Conheça cinco superalimentos que você deve incluir na sua dieta !!!!!
Castanha de baru
Fruto do cerrado brasileiro, essa variedade de castanha ainda pouco consumida pelos brasileiros tem tudo para se tornar popular. De acordo com a nutricionista, ela é rica em diversos minerais e gorduras poli-insaturadas, os famosos ácidos graxos ômegas 3, 6 e 9. “Estas gorduras ajudam na saúde cardiovascular, prevenção de canceres, doenças inflamatórias e neurológicas”, esclarece.
Entre os demais benefícios estão a concentração de ferro, que fez com que a castanha de baru fosse adotada no combate à anemia em Goiás; a grande quantidade de zinco, mineral mais importante para a fertilidade, que faz com que o alimento seja considerado afrodisíaco; e grande potencial antioxidante, contribuindo para combater processos inflamatórios e doenças degenerativas, como artrite, câncer, diabetes, hipertensão e enfermidades cardiovasculares.
Com sabor semelhante ao do amendoim, ela pode ser facilmente inserida na dieta. Mas não exagere! Por se tratar de uma oleaginosa, deve ser consumida com moderação. 30 gramas por dia são mais que suficientes.
Golden berry
Encontrada na região dos Andes peruanos e equatorianos, essa fruta amarela possui uma combinação de nutrientes que é muito benéfica para a saúde. Segundo Renata Saffioti, nutricionista ortomolecular e mestre em ciências, a golden berry conta com aminoácidos que são encontrados em alimentos de origem animal. E, embora não sejam na mesma quantidade, ela pode servir como opção de substituição da carne.
“É rica em ferro, nutriente que evita casos de anemia; possui grande concentração de vitamina C, que além de agir contra os radicais livres, ajuda absorver melhor o ferro; é fonte de betacaroteno, nutriente essencial para a saúde de nossa pele; e ainda possui pectina, fibra que ajuda a regular os níveis de colesterol”, destaca Renata.
A especialista alerta que nenhum alimento sozinho faz milagre, mas que dentro de uma alimentação equilibrada ela pode ser uma aliada na perda de peso. Quem quiser experimentar, pode encontra-la seca em lojas de produtos naturais. Com sabor peculiar, ela pode ser pode ser acrescida a iogurtes ou vitaminas ou até ser comida sozinha. Uma média de três unidades por dia é suficiente.
Couve-de-folhas
Natural da costa do Mediterrâneo, a couve pertence à famílias Brassicaceae, a mesma em que se encontram o repolho, a couve-flor, o brócolis e, é claro, a couve-manteiga. A principal diferença entre a couve-de-folhas e a couve-manteiga é que ela é tem folhas mais escuras e sabor mais amargo.
Por ser rica em vitamina A, cálcio, ferro e magnésio, essa verdura começou a ganhar o interesse dos brasileiros recentemente. Porém, ela já é conhecida nos Estados Unidos, onde é chamada de “kale”; na Alemanha, conhecida como “grünkohl”; e na Itália, denominada “cavolo nero”. “Ela possui ação vermífuga e laxativa, ajuda a combater problemas de fígado e estômago e é muito aconselhada para amenizar a asma e bronquite”, enumera Daniela. Além disso,a couve-de-folhas, possui ação desintoxicante, que ajuda muito nas dietas e pode até mesmo contribuir para a redução da toxicidade de agentes cancerígenos.
Não é à toa que ela está se tornando queridinha das dietas.
Ainda pouco popular no país, ela pode ser encontrada em algumas lojas de produtos orgânicos. O ideal é consumir de uma a duas folhas da verdura por dia. “A melhor maneira de aproveitar seus nutrientes, é consumi-la na forma crua ou levemente cozida, pois o calor destrói boa parte das vitaminas e elimina os compostos com ação anticancerígena”, alerta Daniela.
Batata yacon
Este tipo de batata é mais um alimento proveniente dos Andes e que possui ação antioxidante. Assim como a batata inglesa, tão presente na mesa dos brasileiros, a yacon contém carboidratos, mas com propriedades bastante diferentes. “Ela contém FOS (frutooligossacarídeo) e inulina, nutrientes que têm o mesmo efeito das fibras, ou seja, fazem com que o alimento demore mais a ser digerido, causando maior sensação de saciedade”, explica Renata. Ao mesmo tempo, eles servem de alimento para as bactérias intestinais, o que contribui para o bom funcionamento do intestino.
Esse tubérculo ainda é chamado de “batata do diabético” ou “insulina natural”. Isso porque ele tem propriedades que podem aumentar a sensibilidade à insulina e melhorar o quadro de glicose. A yacon é encontrada crua ou em forma de farinha, que pode ser usada na culinária. Como tem um sabor adocicado, ela pode ser consumida crua em saladas ou até mesmo como sobremesa.
Óleo de coco
Substância que se tornou famoso aliado na perda de peso, o óleo de coco é cercado de polêmicas. Segundo Daniela, ao contrário do que dizem, ele não tem poder emagrecedor. “Ele acelera o metabolismo, fazendo com que o corpo queime mais calorias e, assim, contribui para a perda de peso”, destaca.
Por outro lado, trata-se de uma gordura saturada, o que o classificaria como gordura ruim. Sendo assim, ele deve ser consumido com moderação, pois em excesso pode causar justamente o efeito contrário, ou seja, engordar. Ainda que essa equação seja difícil de resolver, o óleo de coco possui benefícios inegáveis: ajuda na redução dos triglicérides e do mau colesterol (LDL), aumenta o bom colesterol (HDL) e funciona como anti-inflamatório.
A ingestão de uma colher de sopa ao dia é a melhor forma de incorporá-lo à alimentação. Ele pode ser consumido puro, misturado a sucos e vitaminas ou como tempero para a salada. Ainda é possível usá-lo em substituição aos óleos de soja e canola em preparações quentes, tanto para grelhar como para refogar. Mas não se esqueça, tudo com moderação!
Embora sejam alimentos muito ricos, nenhum deles substitui uma refeição completa. Ambos atuam como complementos de uma dieta rica e balanceada, com verduras, legumes, frutas, carboidratos e proteínas.
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