Ajuda do pediatra é essencial para evitar os "erros de mães de primeira viagem"
Mãe informada, é mãe segura
Se você está esperando o primeiro filho, deve estar cheia de dúvidas e
com aquele friozinho na barriga sobre os cuidados que deverá tomar
quando der à luz. No entanto, se ela tiver as informações corretas, fica
muito mais fácil encarar esse novo papel. Como diz Tadeu Fernando
Fernandes, presidente do departamento de pediatria ambulatorial da
Sociedade Brasileira de Pediatria, "uma mãe informada é uma mãe segura".
Quando as dúvidas vem à cabeça, o que mais aparecem são pessoas que já passaram por isso querendo dar conselhos. É tanta opinião diferente que a mamãe de primeira viagem fica mais confusa. Para evitar maiores dificuldades, a melhor coisa a fazer é consultar o pediatra. O ideal é que o especialista que acompanhará o desenvolvimento do bebê seja escolhido enquanto ele ainda estiver na barriga. “A primeira consulta deve ser realizada na 32ª semana de gestação, assim o pediatra pode explicar para a mulher como é feito o parto, esclarecer como preparar os mamilos para a amamentação, de modo que ela chegue à maternidade sabendo o que acontecerá depois”, destaca Fernandes.
Acalme-se
Muitos dos principais erros acontecem justamente porque a mulher acha que tudo que acontece com o bebê não é normal e se desespera. Dar mamadeira para o recém-nascido, porque acredita que aquele líquido fino que sai dos seios em pequena quantidade não é leite é um equívoco bastante comum. “Ele chama-se colostro, é o primeiro leite que a mãe produz e é normal que saia até os sete primeiros dias após o parto”, conta o pediatra.
O fato de o bebê perder peso na primeira semana de vida frequentemente assusta as mães. Mas não há com que se preocupar: isso é natural e o bebê começa a ganhar peso a partir do sétimo dia. O mesmo ocorre com o soluço. Embora essa reação deixe papais e mamães atordoados, ela é totalmente natural e afeta 80% dos bebês. Segundo Fernandes, isso acontece por causa de contrações involuntárias do diafragma – músculo que separa tórax e abdômen –, já que o sistema nervoso do recém-nascido não está completamente formado.
Outro mito que enlouquece mães inexperientes é o choro. “Muitas acreditam que o bebê chora porque está com cólica, mas as razões podem ser as mais diversas: fome, sono, xixi ou cocô. A verdade é que ele, porque ainda não sabe falar”, desmistifica. Embora não saiba formar palavras, o bebê sabe emitir sons diferentes. E só com o tempo a mamãe vai perceber que tipo de som seu filho usa para cada uma dessas situações.
Apoio paterno
Ainda que a mãe seja a protagonista dessa história, o pai também ocupa um papel muito importante. São tantos medos e dúvidas que passam na cabeça da mulher neste momento, que é fundamental que o marido seja um companheiro para ela. Ainda que ele também se desespere com o choro e os soluços frequentes do bebê, a nova mamãe precisa que ele mantenha a calma. Além disso, é essencial que dividir tarefas como trocar as fraldas ou colocar o bebê para dormir, afinal, a mulher passou por uma cirurgia recentemente e também precisa descansar.
Segura e com um companheiro ao lado, fica muito mais fácil passar por essa fase inicial da maternidade. Afinal, isso é só o começo de uma linda história de amor.
Quando as dúvidas vem à cabeça, o que mais aparecem são pessoas que já passaram por isso querendo dar conselhos. É tanta opinião diferente que a mamãe de primeira viagem fica mais confusa. Para evitar maiores dificuldades, a melhor coisa a fazer é consultar o pediatra. O ideal é que o especialista que acompanhará o desenvolvimento do bebê seja escolhido enquanto ele ainda estiver na barriga. “A primeira consulta deve ser realizada na 32ª semana de gestação, assim o pediatra pode explicar para a mulher como é feito o parto, esclarecer como preparar os mamilos para a amamentação, de modo que ela chegue à maternidade sabendo o que acontecerá depois”, destaca Fernandes.
Acalme-se
Muitos dos principais erros acontecem justamente porque a mulher acha que tudo que acontece com o bebê não é normal e se desespera. Dar mamadeira para o recém-nascido, porque acredita que aquele líquido fino que sai dos seios em pequena quantidade não é leite é um equívoco bastante comum. “Ele chama-se colostro, é o primeiro leite que a mãe produz e é normal que saia até os sete primeiros dias após o parto”, conta o pediatra.
O fato de o bebê perder peso na primeira semana de vida frequentemente assusta as mães. Mas não há com que se preocupar: isso é natural e o bebê começa a ganhar peso a partir do sétimo dia. O mesmo ocorre com o soluço. Embora essa reação deixe papais e mamães atordoados, ela é totalmente natural e afeta 80% dos bebês. Segundo Fernandes, isso acontece por causa de contrações involuntárias do diafragma – músculo que separa tórax e abdômen –, já que o sistema nervoso do recém-nascido não está completamente formado.
Outro mito que enlouquece mães inexperientes é o choro. “Muitas acreditam que o bebê chora porque está com cólica, mas as razões podem ser as mais diversas: fome, sono, xixi ou cocô. A verdade é que ele, porque ainda não sabe falar”, desmistifica. Embora não saiba formar palavras, o bebê sabe emitir sons diferentes. E só com o tempo a mamãe vai perceber que tipo de som seu filho usa para cada uma dessas situações.
Apoio paterno
Ainda que a mãe seja a protagonista dessa história, o pai também ocupa um papel muito importante. São tantos medos e dúvidas que passam na cabeça da mulher neste momento, que é fundamental que o marido seja um companheiro para ela. Ainda que ele também se desespere com o choro e os soluços frequentes do bebê, a nova mamãe precisa que ele mantenha a calma. Além disso, é essencial que dividir tarefas como trocar as fraldas ou colocar o bebê para dormir, afinal, a mulher passou por uma cirurgia recentemente e também precisa descansar.
Segura e com um companheiro ao lado, fica muito mais fácil passar por essa fase inicial da maternidade. Afinal, isso é só o começo de uma linda história de amor.
Vanessa Sarzedas
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